Mostrar mensagens com a etiqueta agência. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta agência. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Abrir um negócio (3)

Abriram o escritório numa segunda-feira. Mma Ramotswe sentou-se à sua secretária e Mma Makutsi à dela, por trás da máquina de escrever. Olhou para Mma Ramotswe e sorriu ainda mais abertamente.
- Estou pronta para o trabalho - disse ela. - Estou pronta para começar.
- Hummm - fez Mma Ramotswe. - Ainda estamos no princípio. Acabamos de abrir. Temos de esperar que apareça um cliente.

A Agência Nº1 de Mulheres Detectives
Alexander McCall Smith
A Ler por aí... no Botsuana

Abrir um negócio (2)

Havia muito que fazer. Foi chamado um mestre de obras para substituir o estuque danificado e reparar o telhado de zinco e, de novo perante a oferta de pagamento à vista, isso foi executado numa semana. Depois Mma Ramotswe deitou-se ao trabalho de pintar, e depressa concluiu o exterior em ocre e o interior em branco. Comprou cortinas amarelas novas para as janelas e, num invulgar momento de extravagância, deixou-se tentar por um conjunto de escritório com duas secretárias e duas cadeiras, novinho em folha. O seu amigo, Mr. J. L. B. Matekoni, proprietário da Tlokweng Road Speedy Motors, trouxe-lhe uma velha máquina de escrever excedente das suas próprias necessidades e que trabalhava muito bem, e com isso o escritório ficou pronto a abrir - logo que ela arranjasse uma secretária.

A Agência Nº1 de Mulheres Detectives
Alexander McCall Smith
A Ler por aí... no Botswana

Abrir um negócio

Mma Ramotswe tinha pensado que não seri fácil abrir uma agência de detectives. As pessoas cometiam sempre o erro de pensar que abrir um negócio era simples e depois descobriam que havia todo o tipo de problemas escondidos e exigências imprevistas. Ouvira falar de pessoas que tinham aberto os seus negócios e aguentado quatro ou cinco semanas até ficarem sem dinheiro ou reservas, ou ambos. Era sempre mais difícil do que se tinha pensado.

A Agência Nº1 de Mulheres Detectives
Alexander McCall Smith
A Ler por aí... no Botsuana

domingo, 6 de julho de 2008

Uma agência de detectives no Botsuana

Mma Ramotswe tinha uma agência de detectives em África, no sopé dos montes Kgale. O total dos seus haveres consistia numa pequena carrinha branca, duas secretárias, duas cadeiras, um telefone e uma velha máquina de escrever. Havia também uma chaleira, onde Mma Ramotswe – a única detective particular do Botsuana – fazia chá de rooibos. E três canecas – uma para ela, uma para a sua secretária, e outra para o cliente. De que mais precisa realmente uma agência de detectives? As agências de detectives assentam na intuição e inteligência humanas, e Mma Ramotswe possuía ambas em abundância. É claro que nenhum inventário as incluiria.

A Agência Nº1 de Mulheres Detectives
Alexander McCall Smith
A Ler por aí... no Botswana