Os últimos dias de maio foram sol insípido: nas ruas de Benfica, perdido de mim próprio à hora de almoço; no cemitério de pianos, com o olhar preso na pequena janela suja que tentava iluminar o impossível e que desistia resignada. Cada momento parecia a repetição cansativa de momentos iguais e sucessivos dos dias anteriores.
Cemitério dePianos
José Luís Peixoto
A Ler por aí... em Benfica, Lisboa
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