Confesso que leio pouca poesia. Mesmo nos encontros de poesia que frequentava - quando havia encontros de poesia, na outra vida - partilhava sempre excertos de prosa, mas que para mim tinham poesia. Nos Poetas do Povo, na Poesia à Deriva e, mais recentemente, no Magma LX, que começou no nosso espaço.
Não é que não goste. Há poemas que me arrebatam. E foi com livros de poesia que os meus pais me aproximaram dos livros e da leitura: com Fernando Pessoa, Florbela Espanca, António Nobre e, sobretudo, António Gedeão. Aprendi de cor a Pedra Filosofal e vários da Florbela, quando era adolescente.
Hoje, que é Dia Mundial da Poesia, estive a pensar que livros nos fazem Ler por aí... em verso. Ocorreram-me estes:
- Os Lusíadas, de Luiz Vaz de Camões - óbvio... para Ler por aí... nas viagens das descobertas;
- Odes ao Vinho, de Omar Khayyam - esgotado, inexplicavelmente! Para Ler por aí... no Irão, antiga Pérsia;
- As Flores do Mal, de Charles Baudelaire, para Ler por aí... em Paris.
De certeza que há muitos mais, e tenho desgosto desta minha ignorância.
Gostava de sugestões para começar a fazer uma lista. Ficarei muito agradecida a quem quiser contribuir.
Imagens em domínio público retiradas da Wikipedia.
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